O projeto Agrega vem atuando há mais de três anos com apoio da organização alemã atmosfair e em parceria com o povo indígena Pankará, no município de Itacuruba-PE, (mesorregião do São Francisco Pernambucano) na instalação de um parque experimental para tecnologias socioambientais, ainda em consolidação.
O sistema de geração de energia solar foi projetado a partir de uma perspectiva agrofotovoltaica, ou seja, o sistema intenta gerar energia limpa sem impactar diretamente o solo e a vegetação da Caatinga favorecendo ainda o cultivo de alimentos na mesma área. Para tanto, as placas fotovoltaicas são instaladas com uma altura de 3 metros acima da base do terreno, diferentemente daquelas comumente instaladas sobre o solo descampado. Além disso, o equipamento com cerca de 200 m² das suas placas capta através das calhas o mesmo volume de água como uma cisterna calçadão. O objetivo central do parque experimental para tecnologias socioambientais consiste em conciliar geração de energia limpa, proteção da biodiversidade, recuperação do solo e a produção de alimentos orgânicos.
A iniciativa conta com o aparato e acompanhamento científico da Universidade Federal Rural de Pernambuco – campus Serra Talhada (UFRPE-UAST), por meio do grupo NEPPAS – Núcleo de Estudos, Pesquisas e Práticas Agroecológicas do Semiárido, liderado pelo Prof. Dr. Genival Barros. O projeto ganha destaque e é pauta de matéria vinculada a redes independentes de incentivo ao desenvolvimento sustentável.
A matéria, escrita pela jornalista Adriana Amâncio, foi publicada no portal #COLABORA o qual, “aposta numa visão de sustentabilidade que vai muito além do meio ambiente. Educação, saúde, desigualdade, saneamento, diversidade, consumo, paz e justiça também são alguns dos nossos temas: nossas editorias passaram a ser guiadas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela ONU”, segundo sua biografia.
Aqui você pode conferir a matéria na íntegra >> AGREGA no #COLABORA